LATAM está se estabelecendo como um centro vital no ecossistema global de bitcoin, com novos marcos demonstrando tanto rápida aceitação quanto crescente criatividade.
Os destaques desta semana são que o Peru está a progredir com a blockchain na mineração e moeda digital, preparando-se para eleições em cadeia em 2026, enquanto Buenos Aires lança o BA Cripto, permitindo que as pessoas paguem impostos em criptomoeda e oferecendo incentivos para atrair empresas globais de blockchain.
Adoção de blockchain no Peru
O recente Relatório Blockchain LATAM 2025 da Sherlock Communications reconheceu o considerável desenvolvimento do Peru na adoção de blockchain em vários setores.
Em 2024, o Banco Central de Reserva do Peru (BCRP) colaborou com a Bitel para estabelecer uma moeda digital que permite transações a serem feitas usando a carteira BiPay.
Este esforço permitiu que clientes em áreas rurais com acesso limitado a bancos tradicionais realizassem transações digitais-sol, aumentando assim a inclusão financeira em populações isoladas.
Além disso, a indústria mineira do Peru fez história em 2023 quando a Minsur se tornou o primeiro produtor de estanho a registar toda a sua produção na blockchain, garantindo rastreabilidade e transparência em um setor chave para o país.
Outro marco mencionado no relatório é a preparação para a integração da blockchain nas eleições gerais de 2026 no Peru, que se seguirá à ratificação da Lei 32270.
A Oficina Nacional de Processos Eleitorais (ONPE) e o Júri Nacional de Eleições (JNE) estão a trabalhar num sistema de blockchain com permissão para registar votos, garantindo imutabilidade, auditabilidade e confiança no processo eleitoral.
De acordo com Luiz Eduardo Abreu Hadad, um consultor e pesquisador da Sherlock Communications, esses projetos representam uma "revolução" no ecossistema de blockchain do Peru, estabelecendo o país como um dos líderes em crescimento da América Latina ao lado da Colômbia.
Buenos Aires lança "BA Cripto" para impostos e serviços públicos
O Governo da Cidade de Buenos Aires anunciou o BA Cripto, um conjunto de medidas que permitiria às pessoas e empresas pagar impostos e taxas de serviços públicos em criptomoeda.
Os residentes agora podem pagar os seus impostos sobre propriedades, impostos automóveis, rendimento bruto e pagamentos não tributários, como multas de trânsito e renovações de carta de condução, escaneando um código QR.
De acordo com o prefeito Jorge Macri, o projeto visa estabelecer Buenos Aires como um líder global na adoção de criptomoedas, destacando que a cidade já tem mais de 10.000 pessoas recebendo rendimento do exterior via criptomoeda ou PayPal.
Além de permitir que os ativos digitais sejam utilizados para pagar impostos, a iniciativa também implementa medidas legislativas destinadas a atrair empresas de criptomoedas para a capital argentina.
Isto inclui uma nova categoria fiscal concebida exclusivamente para a negociação de criptomoedas, uma base de imposto sobre o rendimento bruto modificada que se aplica apenas aos spreads de troca, e a exclusão dos Prestadores de Serviços de Ativos Virtuais dos regimes de retenção bancária.
Os funcionários locais enfatizaram que essas melhorias simplificam a conformidade, minimizam a burocracia e aumentam a certeza legal, tornando Buenos Aires um local mais atraente para investimento no setor.
O Brasil debate a criação de uma reserva soberana de Bitcoin
A Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara dos Deputados do Brasil convocou uma audiência pública para explorar a ideia de criar uma Reserva Estratégica Soberana em Bitcoin.
Representantes do Tesouro Nacional, do Banco Central, da Febraban, da Méliuz, do MDIC e da ABCripto estiveram presentes na sessão, cada um oferecendo uma perspectiva única sobre os potenciais benefícios e perigos.
Enquanto as vozes do setor privado sublinhavam a escassez do Bitcoin e o seu potencial como uma ferramenta de diversificação de reservas, os funcionários do governo enfatizavam a importância da prudência, particularmente em termos de volatilidade, salvaguardas regulamentares e consequências da política monetária.
Os participantes adotaram uma variedade de abordagens para a iniciativa: a Méliuz enfatizou a emissão previsível do Bitcoin e incentivou soluções práticas envolvendo atores governamentais e privados.
O Tesouro Nacional alertou sobre os riscos para a privacidade dos cidadãos e a custódia de ativos, e o MDIC propôs ver o Bitcoin como uma moeda que poderia apoiar a diversificação se introduzido gradualmente.
Entretanto, o Banco Central enfatizou a volatilidade do Bitcoin e o potencial impacto na política monetária, enquanto a Febraban pediu cautela antes de prosseguir com a adoção.
ABCripto enfatizou a necessidade de certeza legislativa e de uma regulamentação contínua para manter um sistema seguro e equilibrado.
A postagem LATAM notícias de criptomoedas: o Peru avança nas fronteiras da blockchain enquanto a Argentina aposta em impostos sobre criptomoedas apareceu primeiro no Invezz
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Cml1978
· 59m atrás
Por favor, clique no enlace para obter NFT grátis
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CompoundInterestTorro
· 1h atrás
Hoje, o Bitcoin estima-se que continuará a cair, aguardando a oportunidade, para fazer uma venda a descoberto.
Notícias de criptomoedas da LATAM: O Peru ultrapassa os limites da blockchain enquanto a Argentina aposta em impostos sobre criptomoedas
Os destaques desta semana são que o Peru está a progredir com a blockchain na mineração e moeda digital, preparando-se para eleições em cadeia em 2026, enquanto Buenos Aires lança o BA Cripto, permitindo que as pessoas paguem impostos em criptomoeda e oferecendo incentivos para atrair empresas globais de blockchain.
Adoção de blockchain no Peru
O recente Relatório Blockchain LATAM 2025 da Sherlock Communications reconheceu o considerável desenvolvimento do Peru na adoção de blockchain em vários setores.
Em 2024, o Banco Central de Reserva do Peru (BCRP) colaborou com a Bitel para estabelecer uma moeda digital que permite transações a serem feitas usando a carteira BiPay.
Este esforço permitiu que clientes em áreas rurais com acesso limitado a bancos tradicionais realizassem transações digitais-sol, aumentando assim a inclusão financeira em populações isoladas.
Além disso, a indústria mineira do Peru fez história em 2023 quando a Minsur se tornou o primeiro produtor de estanho a registar toda a sua produção na blockchain, garantindo rastreabilidade e transparência em um setor chave para o país.
Outro marco mencionado no relatório é a preparação para a integração da blockchain nas eleições gerais de 2026 no Peru, que se seguirá à ratificação da Lei 32270.
A Oficina Nacional de Processos Eleitorais (ONPE) e o Júri Nacional de Eleições (JNE) estão a trabalhar num sistema de blockchain com permissão para registar votos, garantindo imutabilidade, auditabilidade e confiança no processo eleitoral.
De acordo com Luiz Eduardo Abreu Hadad, um consultor e pesquisador da Sherlock Communications, esses projetos representam uma "revolução" no ecossistema de blockchain do Peru, estabelecendo o país como um dos líderes em crescimento da América Latina ao lado da Colômbia.
Buenos Aires lança "BA Cripto" para impostos e serviços públicos
O Governo da Cidade de Buenos Aires anunciou o BA Cripto, um conjunto de medidas que permitiria às pessoas e empresas pagar impostos e taxas de serviços públicos em criptomoeda.
Os residentes agora podem pagar os seus impostos sobre propriedades, impostos automóveis, rendimento bruto e pagamentos não tributários, como multas de trânsito e renovações de carta de condução, escaneando um código QR.
De acordo com o prefeito Jorge Macri, o projeto visa estabelecer Buenos Aires como um líder global na adoção de criptomoedas, destacando que a cidade já tem mais de 10.000 pessoas recebendo rendimento do exterior via criptomoeda ou PayPal.
Além de permitir que os ativos digitais sejam utilizados para pagar impostos, a iniciativa também implementa medidas legislativas destinadas a atrair empresas de criptomoedas para a capital argentina.
Isto inclui uma nova categoria fiscal concebida exclusivamente para a negociação de criptomoedas, uma base de imposto sobre o rendimento bruto modificada que se aplica apenas aos spreads de troca, e a exclusão dos Prestadores de Serviços de Ativos Virtuais dos regimes de retenção bancária.
Os funcionários locais enfatizaram que essas melhorias simplificam a conformidade, minimizam a burocracia e aumentam a certeza legal, tornando Buenos Aires um local mais atraente para investimento no setor.
O Brasil debate a criação de uma reserva soberana de Bitcoin
A Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara dos Deputados do Brasil convocou uma audiência pública para explorar a ideia de criar uma Reserva Estratégica Soberana em Bitcoin.
Representantes do Tesouro Nacional, do Banco Central, da Febraban, da Méliuz, do MDIC e da ABCripto estiveram presentes na sessão, cada um oferecendo uma perspectiva única sobre os potenciais benefícios e perigos.
Enquanto as vozes do setor privado sublinhavam a escassez do Bitcoin e o seu potencial como uma ferramenta de diversificação de reservas, os funcionários do governo enfatizavam a importância da prudência, particularmente em termos de volatilidade, salvaguardas regulamentares e consequências da política monetária.
Os participantes adotaram uma variedade de abordagens para a iniciativa: a Méliuz enfatizou a emissão previsível do Bitcoin e incentivou soluções práticas envolvendo atores governamentais e privados.
O Tesouro Nacional alertou sobre os riscos para a privacidade dos cidadãos e a custódia de ativos, e o MDIC propôs ver o Bitcoin como uma moeda que poderia apoiar a diversificação se introduzido gradualmente.
Entretanto, o Banco Central enfatizou a volatilidade do Bitcoin e o potencial impacto na política monetária, enquanto a Febraban pediu cautela antes de prosseguir com a adoção.
ABCripto enfatizou a necessidade de certeza legislativa e de uma regulamentação contínua para manter um sistema seguro e equilibrado.
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